sexta-feira, 28 de maio de 2010

O qué Hippie?



O mundo era muito jovem no verão de 1967. Os hippies estavam na capa da revista Time. ´Flower Power`, o poder da flor, era o nome que as nídias davam a esta garotada que se deixava levar pelo prazer e pela aventura - dentro e fora das cabeças - numa direção diametralmente oposta às noções de ´careira` e ´sucesso` de seus pais.

A música dessa nova tribo falava sozinha pela primeira vez. Não era mais, como nos anos 50, uma brincadeira de adolescentes para passar o tempo enquanto a maturidade não chegasse. Essa música, agora, tinha idéias, pensava, sonhava, delirava e propunha uma nova visão. Seus intérpretes não eram simples divertidores, entertainers; eram oráculos, agentes dessa cerimônia pagã do estar junto (be-in), comunicadores destas novas experiências partilhadas em comun. O tempo, suspenso, brincava de faz-de-conta: estamos no Paraiso, o pecado ainda não existe, a morte é uma ilusão e o prazer é possivel e erterno!"

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