A música dessa nova tribo falava sozinha pela primeira vez. Não era mais, como nos anos 50, uma brincadeira de adolescentes para passar o tempo enquanto a maturidade não chegasse. Essa música, agora, tinha idéias, pensava, sonhava, delirava e propunha uma nova visão. Seus intérpretes não eram simples divertidores, entertainers; eram oráculos, agentes dessa cerimônia pagã do estar junto (be-in), comunicadores destas novas experiências partilhadas em comun. O tempo, suspenso, brincava de faz-de-conta: estamos no Paraiso, o pecado ainda não existe, a morte é uma ilusão e o prazer é possivel e erterno!"
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